quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Casos de Linfoma não Hodgkin duplicam no país e acendem alerta para importância do diagnóstico precoce

No Dia Mundial da Conscientização do Linfoma, médica da Oncoclínica fala das características do tipo de câncer que atingiu o ator Edson Celulari

Hoje, Dia Internacional da Conscientização do Linfoma, 15 de setembro, a comunidade médica chama a atenção da população para o conhecimento dos sintomas do Linfoma não Hodgkin, tipo de câncer que teve índice de crescimento de 100% no país nos últimos 25 anos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).  Com estimativa de que os novos casos em 2016 deverão ultrapassar 10 mil, sendo 5.200 mil homens e 5 mil mulheres, ainda de acordo com dados do Inca, o Linfoma não Hodgkin apresenta entre seus sintomas o aumento dos gânglios linfáticos (linfonodos) do pescoço, das axilas e/ou da virilha.

“É importante esclarecer que existem dois tipos de linfomas, o Hodgkin e o não Hodgkin. Esse último é um tumor linfático maligno, que surge em decorrência da modificação e multiplicação desordenada dos linfócitos (células que têm a função de combate às infecções no sistema linfático). Ele acomete desde crianças até idosos, sendo responsável por cerca de 90% dos casos de linfoma diagnosticados. Segundo o Inca, a incidência duplicou no país nos últimos 25 anos, especialmente entre pessoas com mais de 60 anos”, explica a onco-hematologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico Dra. Adriana Scheliga.

A médica observa que os primeiros sinais podem não despertar a suspeita do paciente e, por isso, é importante ampliar esse debate para a população: “O linfoma não Hodgkin pode se apresentar com diferentes sinais e sintomas, dependendo da localização no corpo, como o aumento dos gânglios, inchaço no abdómen, sensação de saciedade após a refeição, pressão ou dor no peito, falta de ar, febre, perda de peso, sudorese noturna e fadiga. É uma doença que pode se desenvolver lenta ou agressivamente, com crescimento rápido, dependendo do caso”, pondera Dra. Adriana.

Novo tratamento e famosos que já venceram a doença são aliados

Exemplos bem-sucedidos de pessoas públicas que venceram (como o ator Reynaldo Gianecchini e a ex-presidente Dilma Rousseff) e daqueles que ainda estão na luta (como o ator Edson Celulari e o governador licenciado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão) contra o Linfoma não Hodgkin funcionam como poderosas armas. Para Dra. Adriana, além da popularização da doença na mídia como aliada, uma nova terapia tem ajudado na superação do tratamento.  
“A repercussão recente na imprensa do caso do Edson Celulari, assim como de outros famosos, ajuda muito a entender a doença e seus sintomas. No aspecto de tratamentos humanizados, a boa notícia é a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente uma nova via de administração da terapia-alvo (anticorpo monoclonal)  rituximabe, que trata algumas formas da doença e diminui o período de administração do medicamento de cerca de 2,5 horas para cerca de 5 minutos”, celebra a médica. “A nova via de administração permite levar conforto e qualidade de vida ao paciente”, conclui a onco-hematologista da Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico.
Sobre as Clínicas no Rio de Janeiro

A Oncoclínica Centro de Tratamento Oncológico, o Centro de Excelência Oncológica e a Oncoclínica Radioterapia, clínicas do Grupo Oncoclínicas no Rio de Janeiro, atuam no tratamento oncológico com serviços de oncologia clínica, hematologia e radioterapia, adotando o conceito de atendimento integral, humanizado e interdisciplinar a pacientes com câncer.

As unidades estão distribuídas estrategicamente na cidade do Rio de Janeiro, com estruturas pensadas para proporcionar conforto e facilidade de deslocamento dos pacientes.

Esta distribuição geográfica das clínicas e dos parceiros reforça esse conceito, uma vez que favorece o acesso aos diversos serviços que participam da assistência e dos cuidados necessários aos pacientes.

O Centro de Infusões e Terapias – CIT RJ, também uma unidade Oncoclínica, é focado em tratamentos não-oncológicos - local especializado na infusão e no gerenciamento de tratamentos farmacológicos para patologias em diversas especialidades médicas. Para obter mais informações, visite: www.oncoclinica.com.br e www.centroexcelenciaoncologica.com.br

Sobre o GRUPO ONCOCLÍNICAS

O Grupo Oncoclínicas é um dos maiores e mais respeitados grupos de oncologia da América Latina, com redes assistenciais especializadas no tratamento oncológico do país e com atuação destacada também nas áreas de hematologia, transplante de medula óssea e radioterapia.

Fundado em 2010, o Grupo Oncoclínicas está presente em nove estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, São Paulo, Sergipe, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul -, e conta com 35 unidades. O Grupo orgulha-se de operar em consonância com elevados padrões de qualidade assistencial, mantendo seu foco constante no paciente. Além disso, busca alcançar certificações internacionais de qualidade, capazes de atestar a assertividade da gestão assistencial e operacional.

Os mais de 350 especialistas que compõem o corpo clínico de nossas clínicas, assim como os profissionais que lhes dão apoio na abordagem multidisciplinar dos tratamentos, são permanentemente incentivados a se manterem em dia com as novidades tecnológicas, novos medicamentos e protocolos de tratamento. O Grupo Oncoclínicas é pioneiro na parceria com o Dana-Farber Cancer Institute, um dos mais renomados centros de pesquisa e tratamento do câncer no mundo, afiliado a Harvard Medical School, em Boston, EUA. Para obter mais informações, visite: www.grupooncoclinicas.com.