quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Galpão das Artes apresenta duas novas exposições

Todos os dons, de Sergio Cezar
O lixo que reluz é ouro, de Jéssica Peixoto


 Na terça-feira, 18 de outubro, a partir das 19h, o Galpão das Artes Urbanas/Comlurb,  na Gávea,  inaugura duas novas exposições:  "Todos os dons", de Sergio Cezar,  o Gigante do Papelão, e "O lixo que reluz é ouro", de Jéssica Peixoto, a artista do Mafuah Chic Atelier e Brechó. As exposições ficam em cartaz até 16 de dezembro, de segunda a sexta-feira, de 9 às 17h.

Em  "Todos os dons", Sergio Cezar, além dos famosos casarios e favelas da  arquitetura do papelão, mostra uma variedade de sua performance artística, como desenhos, esculturas em madeira, fotografias, pintura com isopor e a obra “O Quarteirão”, com 7m de comprimento, que ele expôs na inauguração do Museu de Arte do Rio. As peças de papelão estarão reunidas sob os temas Cortiço da escadaria”, “Cortiço do Motel”, “Cortiço Nelson Rodrigues” e “Depois da Chuva”, entre outras. Os desenhos fazem parte da série Rabitraços”, enquanto Uma mistura de olhares” foi o nome dado por Sergio ao conjunto de fotos da mostra. O Gigante do Papelão vai mostrar, ainda, um trabalho inovador: panôs estampados que ele faz com isopor, garfo quente e chave de fenda. "Aquele isopor que vem com a televisão e as pessoas jogam fora, eu pego e crio uma estampa", revela o artista.

Jéssica Peixoto expõe, em “O lixo que reluz é ouro”, 28 obras, feitas com técnicas de pintura, textura e colagem. De sucatas e materiais reaproveitados, como pés de cadeira e de cama, portas e janelas velhas, isopor, madeiras e mdf descartados, botões, retalhos de tecidos e de E.V.A, vinis e cds obsoletos, ressurgem quadros, mandalas, luminárias, objetos de decoração e outros. Na obra que chamou de “Carioca Sucateira”, por exemplo, a artista usou um manequim adornado com sucatas diversas, enquanto em “Violão”, ela trabalhou com técnicas de pintura, textura e colagem, complementados com botões reaproveitados. “Dar nova utilidade ao que estava no lixo, diz Jéssica,  é transformador!”