Joao Mendes
UM SONHO DE PRAIA
A foto mostra a Praia do Pepê completamente deserta e foi tirada na primeira semana do isolamento por volta do meio dia. Não esta mais assim mas também não está nos seus dias normais. Como as academias estão fechadas muita gente está se exercitando na praia e caminhando pelo calçadão ou na faixa de areia. Isso da praia da Barra ao Recreio menos da Reserva. Esses frequentadores, que não são muitos, são moradores da região. Não vejo movimento de gente vindo do Metrô e nem do BRT em direção a praia e as vagas para automóveis, em toda orla e nas ruas do Jardim Oceânico, estão vazias. As pessoas espalhadas na areia, uma longe das outras estão curtindo esse sol gostoso de outono e muita gente tem praticado, surf, bodyboard e kitesurf. Vejo em toda orla muita polícia militar, guarda municipal, polícia do exército e os bombeiros salva-vidas que com tão pouca gente na praia conseguem monitorar e instruir os banhistas com mais facilidade. Além de super tranquila a praia nunca esteve tão segura, um sonho.
VÍTIMAS DA PANDEMIA
O Corona vírus já fez muitas vítimas e o isolamento, que já entrou no terceiro mês, está fazendo outras tantas. Impossível dizer quais a casas comerciais que vão conseguir reabrir depois que o isolamento for relaxado. Já escutei que o Tradicional Grill, na praia junto da Praça do Ó, já se foi. E o Conversa Fiada que inaugurou no carnaval, será que resiste ? E aqueles bares e restaurantes que nem estão trabalhando com as entregas em casa ? E o novo Balada Mix que inaugurou na Olegário pouco antes da chegada desta pandemia ? Fico na torcida para que todos sobrevivam e depois se recuperem. Daqui pra frente tenho certeza que o mundo vai se precaver melhor para caso surja uma nova onda mundial de um vírus.
É “LIVE” DEMAIS !!!
Todo mundo com algum conhecimento em alguma área está produzindo “lives” e chama um convidado. No Instagran, Facebook e no Youtube, principalmente no final do dia, após as 19 h, é uma profusão delas, de tudo que é assunto. Alguma tem seus problemas, tem gente que se acha popular e aí você entra na “live” e só tem 4 pessoas assistindo. Tem gente que faz sem convidado e toca a falar direto e também tem “live” de gente que esquece da vida e não termina nunca. Mesmo que se tenha muito assunto não é legal fazer uma transmissão que não tenha regras. Outro dia comecei a assistir uma que começou às 19h, parei para jantar, voltei e ela continuava, acompanhei mais um pouco e saí. Depois fiquei sabendo que terminou por volta da uma da madrugada.
correspondência para a coluna joaomendes@estudioj.com.br