Liberdade & Cidadania
Maria Helena Cantamissa
Maria Helena Cantamissa, Maria Helena Cisne e Gisele Sant'ana
A 5ª Edição da Revista Liberdade e Cidadania descortinou do 5º andar da sede da OAB/RJ, a beleza ímpar da enseada de Botafogo, contando com a presença de um seleto grupo de pessoas, todas mantendo o devido protocolo.
De pronto, a capa já informou o que veio resultar no cenário carioca. O sorriso franco da Desembargadora aposentada, Maria Helena Cisne, com o título de seu texto: - Triunfo do homem ou ruína da humanidade? Em sua fala inicial, a desembargadora disse que é apaixonada pela JUSTIÇA e acredita que sem JUSTIÇA não há PAZ e declarando ainda a sua paixão pela ADVOCACIA, citou o grande filósofo Eduardo Juan Couture:
"Tem fé no Direito, como o melhor instrumento para a convivência humana; na Justiça, como destino normal do Direito; na Paz, como substituto bondoso da Justiça; e, sobretudo, tem fé na Liberdade, sem a qual não há Direito, nem Justiça, nem Paz."
A advogada Inêz Inácio Aiva, especialista em Direito do Consumidor, explicou a adaptação das empresas para enfrentar a pandemia; em como a utilização de máscaras possibilitou às confecções se reorganizarem, o delivery, tendência que veio para ficar. Em síntese, a adaptação e modificação em prol de agradar ao consumidor, conforme expõe sua coluna "A Mulher e o Consumo na Pandemia"
As advogadas Bruna Queiroz, explanou sobre "A Evolução do Direito da Mulher e o Direito das Famílias" e Fabíola Ferreira Machado com a indagação, "Por que as Mulheres Sofrem com o Clichê da Figura de Alienadoras?"), acompanharam a vice-presidente da Comissão de Direito das Famílias da OAB Barra da Tijuca, Sandra Motta, que falou da importância do Direito das Famílias, se perguntando até onde estamos contribuindo para algumas situações, uma vez que não devemos julgar e sim acolher, porque na maioria das vezes, a mulher chega ao judiciário no desespero, não sabendo nem mesmo, a quem recorrer. Sua contribuição para a revista está intitulado como "O Poder Judiciário como Instrumento Contra a Desigualdade de Gênero".
Na coluna "Dicas de Literatura & Artes", a poetiza Lúcia Mattos declamou a sua "FELICIDADE". Lúcia expressou a riqueza do momento que considerou muito profícuo, com ideias interessantes. Oradora nata, falou da luta da mulher negra, pela invisibilidade e da falta dos OLHARES, que vem vislumbrando mesmo timidamente, como é o caso dos produtos criados com o OLHAR voltado para esse mercado (maquillagem, produtos para o cabelo etc), que até então não eram produzidos. Como educadora, luta para fornecer a outras mulheres invisíveis, a oportunidade de serem reconhecidas.
A Deep Freeze, congelados artesanais no mercado há 39 anos, e que acompanha todas as edições da Revista Liberdade e Cidadania, completou a manhã servindo seus produtos aos presentes, inclusive, sorteou uma cesta com produtos congelados, para alegria da Dra. Sandra Motta.
A Editora da "Liberdade", Gisele Sant'Ana Lemos e o assessor da CAARJ (Caixa de Assistência da Advocacia do Estado do Rio de Janeiro), o advogado Nilson Xavier, agradeceram a presença de todos, convidando para os "Encontros Culturais e Jurídicos" na Livraria do Wilsinho, localizada à Rua Franklin Roosevelt nº 23, no dia 22 de julho de 2021, das 16 às 18 horas, com a Desembargadora Maria Helena Cisne, autora do livro "Anseios da Alma", para uma deliciosa resenha. E essa colunista que vos fala, finaliza com outra frase atribuída a Couture: " Teu dever é lutar pelo Direito, mas se um dia encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça".
Maria Helena Cantamissa